Desenvolver um modelo de gestão da inovação é fundamental para obter vantagem competitiva e conquistar um espaço maior no mercado.
Porém, todo processo de inovação é um tanto confuso, permeado de dúvidas e golpes de sorte. Trata-se de algo que exige muita disciplina, além de um trabalho periódico para que os resultados esperados sejam uma realidade.
Neste post, você vai entender como as grandes empresas têm aplicado a gestão da inovação, tendo em vista que elas sabem a importância desse modelo para obter sucesso nos negócios. Confira!
Afinal, o que é gestão da inovação?
A gestão da inovação existe para viabilizar que as empresas inovem de maneira organizada e sistemática, em vez de deixar essa questão ao acaso.
Até porque, somente sendo (relativamente) previsível e consistente é que a inovação tem a chance de se tornar, de fato, um meio para obter uma posição de maior vantagem no mercado.
Portanto, esse modelo de gestão nas empresas é responsável por tornar o processo de inovação estruturado, determinando:
- quantas etapas ele terá;
- quais serão suas rotinas;
- quais recursos humanos;
- quais recursos de tecnologia, materiais e financeiros serão aplicados.
Além disso, é preciso estabelecer as estruturas hierárquicas e de decisões estratégicas que serão utilizadas para viabilizar a geração de resultados, assim como para o acompanhamento dos efeitos dessa gestão.
Qual a importância da gestão da inovação nos negócios?
Por sua vez, a inovação sistemática ou gestão da inovação passou a ser uma resposta ao crescimento da concorrência. Isso significa que ela abre oportunidades para que uma empresa seja capaz de:
- conquistar mais clientes;
- reduzir custos;
- explorar novos nichos;
- encontrar novas formas de preservar seu espaço.
Direta ou indiretamente, marcas que não inovam são eventualmente superadas; como é o caso da substituição dos hotéis tradicionais pelo Airbnb ou do táxi pelo Uber.
Em outras palavras: se você não quer que o seu negócio seja engolido pela concorrência, precisa inovar.
Como a gestão da inovação é aplicada nas grandes empresas?
Manter-se em atividade e gerando resultados em um mercado tão competitivo é uma tarefa bastante difícil. Diante disso, é preciso aprender com as grandes organizações. Estruturalmente, todas elas dependem de estratégias para que, mesmo atuando localmente, possam compreender e adotar práticas em âmbito global.
Defina as principais estratégias
As grandes empresas já sabem que é preciso estabelecer qual caminho será seguido para encontrar fatores inovadores que sejam suficientes para trazer os melhores resultados para a organização.
Algumas questões a serem respondidas nesta etapa, portanto, são: qual é a experiência que a empresa tem com a inovação e por que ela é importante para a marca?
Aproveite recursos de forma inteligente
Não há como adotar a gestão da inovação sem recursos financeiros. No entanto, além de dinheiro, é importante encontrar pessoas experientes, capacitadas e engajadas com inovação. Também detentoras de conhecimentos diferentes que possam ser aplicados pela empresa.
Mantenha um clima organizacional propício
As inovações mais significativas surgem em ambientes livres de preconceitos, sem receios, em que as ideias criativas possam aparecer com facilidade e as possibilidades realmente tenham espaço para acontecer.
Além disso, a visão de que a inovação só serve para produtos precisa ser desconstruída. Ela também deve ser praticada em outras vertentes, como na prestação de serviços e nos processos, por exemplo.
Quais exemplos de grandes empresas com uma boa gestão da inovação?
A tecnologia no varejo é um exemplo de setor que adota a gestão da inovação e ganha bastante evidência. Nesse cenário, grandes empresas, como a SAP e a Microsoft, diversificam e apostam seus recursos em novas frentes, otimizando seus investimentos.
Contudo, existem casos que não se tratam de uma visão global ou fora da nossa realidade brasileira. Inclusive, são ações regionais de gestão da inovação de empresas criadas no Brasil que se destacam mundialmente.
Nubank
Integrante da lista das 10 empresas mais inovadoras da América Latina, o Nubank foi a primeira fintech brasileira a ganhar notoriedade.
Um dos motivos para o banco marcar sua presença nessa lista é a disrupção que causou no mercado financeiro, oferecendo aos clientes agilidade no gerenciamento da conta e do cartão por meio de aplicativo mobile, além de taxas reduzidas.
Magazine Luiza
Uma ação que fomenta a pegada inovadora da marca é o Luizalabs, um laboratório de inovação da varejista. Criado em 2012, é orientado para o lançamento de novos produtos.
Em outra ponta, a Magazine Luiza também cria projetos em sintonia com as tendências e os implementa em tempo recorde. Por exemplo, o social e-commerce, projeto concebido pelo Luizalabs na ascensão das redes sociais.
Por fim, mais uma estratégia da marca é a integração de todas as atividades on e off-line, ou seja, todos os pontos de venda físicos contam com algum tipo de ação digital que transformam completamente a experiência de consumo dos clientes.
Cielo
Entre as 100 empresas mais inovadoras da Forbes, a Cielo é a única brasileira que figura na lista. Além de ser uma corporação de meios de pagamentos, ela desenvolve soluções de tecnologia, como a máquina Cielo LIO, que permite acesso aos relatórios de venda e ao estoque de produtos.
Presente em mais de 5.500 municípios espalhados por todo o Brasil, a marca tem programas de incentivo à inovação que incluem preservação e ações de sustentabilidade, especialmente nas áreas de consumo consciente e gestão de resíduos.
Outra característica marcante da postura inovadora da empresa é o foco em facilitar a vida do cliente, tendo em vista que ela acredita que qualquer dispositivo conectado pode ser um ponto de venda.
A verdade é que o mundo se transforma a todo instante. Produtos e serviços entram e saem do mercado com uma rapidez surpreendente. Diante disso, os ciclos econômicos são cada vez mais curtos e a demanda por soluções diferentes só aumenta.
Assim, a gestão da inovação passou a ser elemento crucial de adaptação a essas mudanças, porque ao contrário do que muita gente pensa, instituições sólidas no mercado são as que mais necessitam de ideias criativas.
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